segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Doidas e Santas


DOIDAS E SANTAS – MARTHA MEDEIROS






Antes de falarmos de Doidas e Santas, vamos conversar um bocadinho sobre a escritora Martha Medeiros.
É Gaúcha, da gema, escritora, jornalista, leonina e outros adjetivos mais.
Atualmente é colunista do Jornal Zero Hora (Porto Alegre) e de O Globo (Rio de Janeiro).
Ela também trabalhou na área de propaganda e publicidade.
Morou nove meses no Chile, onde pôde dedicar-se ao prazer de escrever.
Martha escreve textos excelentes, descontraídos e recheados de inteligente humor.

         
                             

 (foto do site de Nice Pinheiro)

Martha fala sobre sua carreira de escritora: 



OBRAS PUBLICADAS:



ü  Strip-Tease (1985) - Poesia
ü  Meia noite e um quarto (1987) - Poesia
ü  Persona non grata (1991) - Poesia
ü  De Cara Lavada (1995) - Poesia
ü  A Terra Gasta (1996) - Poesia
ü  Poesia Reunida (1998)
ü  Geração Bivolt (1995) - Primeiro livro de crônicas
ü  Topless (1997) - Crônicas
ü  Santiago do Chile (1996) - guia de viagem
ü  Trem-Bala (1999) - Adaptado para o teatro
ü  Non Stop (2000) - Crônicas
ü  Cartas Extraviadas e Outros Poemas (2000)
ü  De Café e Cogumelos (2001) - Crônicas
ü  Divã (2002) – Virou peça e filme
ü  Montanha-Russa (2003) - Crônicas
ü  Coisas da Vida (2005) - Crônicas
ü  Esquisita como Eu (2004) - Infantil
ü  Selma e Sinatra (2005) - Romance
ü  Tudo que Eu Queria te Dizer (2007) - Adaptado para o teatro
ü  Doidas e Santas (2008) - Crônicas - Adaptado para o teatro
ü  Fora de Mim(2010)
ü  Feliz por Nada (2011) - Crônicas




   Doidas e Santas
 
    Doidas e Santas está na 30ª edição, editora L&PM e é amplamente conhecido.  
     Livro deliciosamente divertido e composto por 100 crônicas muito bem humoradas.
    Essa obra retrata as mais variadas sensações de inúmeras e inusitadas situações vividas por nós cotidianamente.
   A maioria das crônicas traz dicas sobre música, filmes, outros autores, artistas e muito mais.
    Ao iniciarmos a leitura, não temos vontade de parar.
    Altamente recomendado.
   




TRECHOS DA OBRA

Com tantas passagens espetaculares, ficou difícil selecionar algumas partes, então, escolhi as passagens que mais mexeram comigo, ou as que me fizeram rir muito.

“Vende frango-se, conserta destrambelhada-se” (p. 17)

“Onde foi parar o recheio?” (p .46)

“A separação deve acontecer antes do esfacelamento do amor” (p. 49)

“Melhor legitimar os amores mais leves, menos fóbicos, comprometidos com sentimentos e não com as convenções” (p. 66)

“Quero uma primeira vez outra vez.” (p. 73)

“O que não dá é para se viciar em novidades e perder a capacidade de comover-se com o banal” (p. 89)

“O certo e o errado flertam um com o outro” (p. 177)

“Ganhe cultura, enquanto perde tempo” (p. 195)

Jaqque Monteiro

E tem muito mais.
Bem-vinda ao nosso blog, Martha!

sexta-feira, 20 de julho de 2012

A sobrinha do poeta - Stella Maris Rezende

          A nossa gostosura de leitura da vez é um livro da mineirinha Stella Maris Rezende. Ele é recheado de uma trama saborosamente misteriosa e de uma linguagem  regional característica, a qual  nos deixa com gostinho de pão de queijo na boca. Estou falando do livro: A sobrinha do poeta.
          É com alegria pura que inauguramos o nosso projeto! E felizes por começar com essa maravilhosa autora!
          Stella Maris Rezende é natural de Dores do Indaiá, Minas Gerais.
          É mestre em literatura brasileira pela Universidade de Brasília. 
          A autora recebeu vários prêmios por suas obras:



     
       João-de-Barro (três vezes)
       Altamente Recomendável para Jovens (FNLIJ)
       Prêmio Fundação Biblioteca Nacional
       Literatura para Todos (MEC)
       Barco a Vapor
       Fundação SM
       Três indicações ao Jabuti




            Stella também é atriz. Atuou em alguns programas de televisão, mas acima de tudo, ela é a artista das palavras - a escritora!
          Desenvolveu muitos projetos em escolas, promovendo a aproximação do leitor com o  escritor.
          Ela também já morou em Belo Horizonte, Brasília e atualmente, reside no Rio de Janeiro.


                                            A autora, criativamente, descreve a sua obra:

              A sobrinha do poeta é uma gostosura de leitura! Uma formosura de escritura!
          O livro ganhou o Prêmio Bolsa para Autores com Obra em Fase de Conclusão, da  Fundação Biblioteca Nacional.
              Stella brinca com as palavras de maneira muito criativa! Ela usa um recurso inovador de escrever três ou quatro verbetes em sequência, não separados por vírgula e geralmente sinônimos, tornando a leitura divertida. Veja, no seguinte trecho do seu livro: 
    "De exato o dia mais terrível turbulento tenebroso da vida de  Leodegária Moura."
                      (página 70, segundo parágrafo do livro A sobrinha do poeta - Stella Maris Rezende). 
             A envolvente trama fala dos escritos nos livros da sexta prateleira de baixo para cima da sexta estante diante da janela de vidro bisotê e é tão bem amarradinha, que até no último momento da leitura, ainda não desconfiamos de quem seja o autor dos registros da misteriosa canetinha iriscor.
           Outra característica marcante do livro é a linguagem poética, cravejada de sotaque mineiro: uma joia! Essa combinação deixa o texto sofisticado e lúdico.
          A autora fala por meio dos personagens para contar o enredo, elucidando sutilmente o íntimo psicológico dos integrantes da história, trazendo naturalmente à baila, os conflitos cotidianos intrínsecos à alma humana.
              Stella nos presenteia com a íntegra do poema A Casa, de Emílio Moura, ao final, e no decorrer do texto, ela vai inserindo, sutilmente, versos do mesmo. Que maravilha!
              Agora, quero convidá-los para um gostoso papo sobre Stella Maris e sua obra.
              Sejam todos bem-vindos!
    Jaqque Monteiro